A Câmara dos Deputados encerrou a sessão de votações desta terça-feira (3) sem analisar os requerimentos de urgência aos projetos de lei do pacote de ajuste fiscal. O governo deve fazer nova tentativa de acelerar as propostas nesta quarta-feira, mas há resistências na base aliada.
Como o Valor mostrou, União Brasil e PSD tinham se recusado a assinar os requerimentos de urgência ao projeto, o que fez com que o governo não tivesse apoio suficiente para protocolar os pedidos até a noite desta terça-feira.
À tarde, a bancada do União ainda decidiu votar contra os requerimentos de urgência. Mas o líder da sigla, deputado Elmar Nascimento (BA), assinou o requerimento como líder do bloco União/PP/PDT/PSDB/Cidadania/Solidariedade/PRD/Avante.
“Assinei como líder porque o bloco majoritariamente opinou para assinar. A bancada do União Brasil decidiu ficar contra”, afirmou Nascimento.
O PSD também avalia votar contra o requerimento de urgência, mas seu líder, Antonio Brito (PSD-BA), também subscreveu o pedido como representante do bloco PSD/Republicanos/MDB/Podemos porque os demais partidos do grupo são a favor.
Para aprovar os requerimentos, é necessário o apoio de 257 deputados em plenário. Se a urgência é aprovada, a proposta pode ser votada direto no plenário, sem necessidade de passar pelas comissões da Câmara.
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