A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo prendeu na terça-feira (21) mais um policial suspeito de envolvimento no assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos em novembro do ano passado. Até o momento, 17 policiais militares e cinco policiais civis foram presos por suspeita de ligação com o caso ou com a facção criminosa.
A Corregedoria não revelou a identidade do policial preso hoje. Segundo a investigação da Polícia Militar, ele foi um dos atiradores de Gritzbach. Na semana passada, o PM apontado como primeiro atirador foi preso em uma operação que prendeu, ao todo, 15 policiais militares, todos por suspeita de envolvimento com PCC. Nesse grupo havia dois tenentes da PM. Um terceiro tenente foi preso no sábado (18), investigado por ser o condutor do veículo usado na execução do assassinato do delator.
Os policiais estão no Presídio Militar Romão Gomes. Além da Corregedoria das polícias Civil e Militar, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga a morte de Gritzbach e o envolvimento dos policiais com o crime organizado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, já foram presos também quatro civis. A Polícia Civil ainda apura a motivação do crime e quem são os mandantes.
As investigações sobre o envolvimento de policiais com o PCC começaram em abril do ano passado após uma denúncia anônima indicar que um grupo de policiais militares e civis vazava informações sobre investigações e operações da PM à facção criminosa.
Um inquérito interno foi instaurado depois, em outubro, um mês antes do assassinato de Gritzbach. Segundo a PM, a morte do delator evidenciou as suspeitas da ligação de policiais militares e civis com integrantes do PCC.
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