Das telas do cinema para as ruas, a period dos robotáxis já começou | Empresas

Robôs conduzindo táxis, ou táxis sem a imagem de um motorista, dirigidos apenas por sistemas de inteligência synthetic, aparecem em diversos filmes.

O que estava no imaginário dos criadores dessas histórias começa a ganhar as ruas, como mostram as empresas que estão investindo em veículos autônomos e já fazem testes com aplicação actual em diversas cidades, tema da nossa reportagem sobre a Uber e seus concorrentes.

A tecnologia é instigante e requer um novo modelo de negócios. Se, para as empresas que investem nos carros sem motorista, o negócio já é um desafio, o que dizer do futuro dos atuais motoristas de aplicativo?

Ética, carreira, negócios e segurança estão também entre alguns dos temas que reunimos nesta edição.

Temos muitas novidades. Vamos aos destaques:

Veículo autônomo aproxima o futuro, mas ainda é sonho no Brasil

A Uber firmou 18 acordos de cooperação com empresas de táxis-robôs. A empresa não pretende ficar atrás no novo salto tecnológico na mobilidade urbana e vem se movimentando para ser um ator relevante neste mercado.

Com mais de 170 milhões de usuários ativos no mundo, a Uber prepara-se para competir no segmento de veículos totalmente autônomos – que dispensam motorista. Pesos-pesados como Google, Amazon e Tesla estão se lançando com avidez ao negócio.

O executivo-chefe (CEO) da Uber, Dara Khosrowshahi, conta ao repórter especial João Luiz Rosa sobre os investimentos em robotáxis e o cuidado com a inteligência synthetic no comando dos veículos.

Entenda por que o Brasil está fora da lista de países que devem receber os carros autônomos a partir de 2026.

IAs do Google e da OpenAI são ouro na competição international de matemática

A Alphabet, dona do Google, e a OpenAI são os “pais” orgulhosos dos modelos de IA que tiveram uma vitória histórica em uma competição international de matemática voltada ao ensino médio.

A OpenAI participou com um modelo experimental focada em ampliar o desempenho de cálculo em tempo actual. Já o Google foi representado pelo Gemini Deep Suppose.

Os modelos de ambas as empresas resolveram cinco dos seis problemas, utilizando “raciocínio” de uso geral.

Essa conquista sugere que a IA está a menos de um ano de ser usada por matemáticos para resolver problemas de pesquisa ainda não solucionados na fronteira do conhecimento, segundo Junehyuk Jung, professor de matemática da Universidade Brown e pesquisador visitante na unidade DeepMind do Google.

Mas os humanos continuam à frente das máquinas. Dos 630 estudantes inscritos na 66ª Worldwide Mathematical Olympiad (IMO), realizada na Austrália, 67 alcançaram pontuação para medalha de ouro e 5 obtiveram pontuação máxima. Já os modelos de ambas as empresas resolveram cinco dos seis problemas.

IA ajuda o Cade a desvendar cartel em terceirizações

A área técnica do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a condenação de um conjunto de empresas e pessoas físicas por cartel em serviços terceirizados. Agora o caso, que se destaca por ser o primeiro em que o Cade usou um instrumento próprio de inteligência synthetic para cruzar um grande quantity de dados, aguarda decisão do Tribunal da autarquia.

Segundo técnicos do Cade, só foi possível examinar 4.779 ocorrências em licitações públicas graças ao “Projeto Cérebro” — um sistema de IA desenvolvido internamente, capaz de cruzar dados em larga escala.

“O Cade permanece vigilante para identificar e punir cartéis, especialmente os cartéis em licitações públicas”, diz o superintendente-geral da autarquia, Alexandre Barreto.

A nova geração de anúncios feitos inteiramente com IA

A inteligência synthetic já está ocupando o centro de campanhas publicitárias de diferentes marcas. As agências utilizam os sistemas de IA para criar personagens digitais completos, que interagem entre si. São repórteres, consumidores, influenciadores, enfim um universo de “pessoas” que só vivem no mundo digital.

A reportagem de Luana Dandara e Daniela Braun mostra os bastidores desse novo ecossistema.

Em destaque, a entrevistadora Marisa Maiô, uma influenciadora digital de um “discuss present” que trabalha vestida de maiô.

Nas últimas semanas, marcas como Burger King, Latam Airways, o Instituto Sou da Paz e a fabricante de insumos agrícolas Syngenta lançaram peças protagonizadas por personagens geradas inteiramente por IA.

Se os sistemas de inteligência synthetic ainda devem ser utilizados com muita cautela por usuários adultos, o cuidado deverá ser redobrado quando o alvo são crianças. A startup xAI, de Elon Musk, anunciou que lançará um aplicativo infantil: o Child Grok.

A nova versão do modelo de linguagem da xAI, o chatbot Grok 4, foi lançada no início de julho.

Agora, a mira está no público infantil — mesmo após episódios envolvendo a plataforma, como a veiculação de conteúdo inadequado e a ausência de moderação humana.

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