Funcionários do Banco Central (BC) realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autonomia orçamentária e financeira da autoridade monetária. Os servidores se reuniram na entrada do edifício-sede do BC, em Brasília.
A manifestação foi chamada pela Associação Nacional dos Auditores do Banco Central do Brasil (ANBCB) no mesmo dia em que o presidente do BC, Gabriel Galípolo, se reúne com senadores em um café da manhã.
Segundo a agenda oficial de Galípolo, o café da manhã terá a presença do líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), o líder do Podemos, Carlos Viana (MG), o líder do bloco parlamentar Aliança, Dr. Hiran (PP-RR), a líder do bloco da Resistência Democrática, Eliziane Gama (PSD-MA), a líder da Bancada Feminina, Leila Barros (PDT-DF), o líder do PSD, Omar Aziz (AM), o líder do bloco Vanguarda, Wellington Fagundes (PL-MT) e o líder do bloco parlamentar Pelo Brasil, Weverton (PSD-MA).
Pelo lado do BC, está prevista ainda a participação do diretor de regulação, Gilneu Vivan, de política monetária, Nilton David, de fiscalização, Ailton de Aquino Santos, de política econômica, Diogo Guillen, de assuntos internacionais e gestão de riscos corporativos, Paulo Picchetti, de administração, Rodrigo Teixeira e da diretora de relacionamento, cidadania e supervisão de conduta, Izabela Correa.
A presidente da ANBCB, Vivian Rosadas, espera que se avance no acordo pela PEC. Rosadas apontou que se verifica pela agenda pública que há um avanço nas tratativas. “A partir do fortalecimento institucional, a gente consegue entregar mais valor para a sociedade”, disse.
Outra entidade representativa dos servidores, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) tem se posicionado contra a PEC.
Rosadas, da ANBCB, afirmou que há um consenso na casa da necessidade de autonomia administrativa, financeira e orçamentária do BC, mas há um ponto específico de discussão em relação ao regime jurídico dos servidores.
“É legítimo que o Sinal, os aposentados, tenham algum receio quanto à alteração de regime jurídico. Servidor público em geral tem muito medo de mudança, mas o Banco Central foi submetido ao regime celetista a maior parte da sua história”, disse Rosadas.
A PEC atualmente está em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. O relator é o senador Plínio Valério (PSDB-AM).
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