Monday, July 21, 2025
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Processo movido por ex-recordista mundial de atletismo contra a Gatorade é arquivado | Empresas

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A divisão Gatorade da PepsiCo conseguiu, nesta segunda-feira (28), o arquivamento de um processo movido pelo ex-recordista mundial júnior de atletismo Issam Asinga, que culpava sua suspensão de quatro anos por doping pelo consumo de “gomas de recuperação” contaminadas com uma substância para aumento de desempenho.

A juíza distrital dos EUA Cathy Seibel, em White Plains, Nova York, afirmou que Asinga, pure do Suriname, não poderia prosseguir com as alegações de responsabilidade objetiva e negligência, pois não alegou que o consumo das gomas tenha causado lesão física. Ela também concluiu que não havia provas de que a Gatorade tinha, intencionalmente, levado Asinga a ingerir uma substância proibida, o que teria prejudicado sua bolsa esportiva na Universidade Texas A&M e seu compromisso de seguir as regras mundiais antidoping.

“O tribunal entende quão insatisfatória esta decisão será” para Asinga, caso ele tenha sido “privado de sua carreira esportiva por quatro anos sem ter culpa. Infelizmente, as causas da ação que ele apresentou não se encaixam nas circunstâncias”.

Ali Chardon, advogada de Asinga, afirmou por e-mail que a decisão deixou seu cliente “sem forma de acessar a Justiça” pela perda de sua carreira no atletismo. “Achamos que a decisão é equivocada e estamos avaliando os próximos passos”, acrescentou Chardon.

A PepsiCo, sediada em Buy, Nova York, e os advogados da Gatorade não responderam imediatamente aos pedidos de comentário.

A Athletics Integrity Unit (AIU), que supervisiona o programa mundial antidoping no atletismo, suspendeu Asinga, em maio de 2024, retirando-lhe duas medalhas de ouro do Campeonato Sul-Americano e seu recorde sub-20 nos 100 metros rasos, com o tempo de 9,89 segundos.

Asinga, atualmente com 20 anos, também venceu o campeão mundial Noah Lyles, americano, nos 100 metros, com um tempo de 9,83 segundos (com vento a favor).

Em sua ação judicial, Asinga alegou que a Gatorade lhe entregou gomas contaminadas com a substância cardarina quando viajou para Los Angeles, em julho de 2023, para receber o prêmio de Atleta do Ano da empresa.

Ele afirmou que o painel da AIU o suspendeu porque ele não conseguiu fornecer provas de contaminação a partir de um frasco lacrado de gomas com o mesmo número de lote. Asinga também alegou que a Gatorade afirmou falsamente que as gomas eram “certificadas para esporte” pela NSF, uma organização não governamental independente com sede em Michigan que certifica produtos livres de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping.

 — Foto: Ekaterina Bolovtsova/Pexels
— Foto: Ekaterina Bolovtsova/Pexels

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